terça-feira, julho 15, 2008

adeus

 
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Com este adeus me despeço.
A todos a força de lutar pelas suas convicções, com justiça e humanidade.

segunda-feira, julho 14, 2008

 
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sábado, julho 12, 2008

 
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escrito

o vento que rasga as vestes das estátuas decepadas
que rouba o orvalho dos rostos suspensos nas gotas
das chuvas entornadas em lagos de pálidas rosas
o vento que arranca as cascas dos frutos caídos
na terra voraz dos hortos

o vento que raspa as areias dos penhascos
leva consigo os suspiros dos lírios amarrotados
enrola em valsas furibundas os odores dos domingos
vazios
levanta até às lonjuras incandescentes
as asas de quartzos irrompendo dos costados
das leves gaivotas ululantes

o vento

mfs

quarta-feira, julho 09, 2008





ainda não percebi a razão da incapacidade para cumprir o combinado dos homens das obras
"vou hoje acabar o trabalho, amanhã não estou cá"
ok
não veio coisa nenhuma

hoje almoço dos gravadores
há duas semanas que não vou à galeria
estou com pouquíssimo dinheiro
arre
a crise é mesmo uma seca
queria ir para paris uma temporada
arejar
ver outras caras
caras desconhecidas, nada familiares
e se fosse para a islândia?
nunca fui para norte da europa, o mais a norte foi a república checa

sinto tanto a falta da exuberância das vegetações da minha infância
de timor
da quinta do carvalho no norte do país
noutra vida devo ter sido alguma árvore
ou um trevo
talvez um malmequer

terça-feira, julho 08, 2008

 
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segunda-feira, julho 07, 2008

vida nova



há quase um mês que estou nesta casa
ainda não tirei partido do atelier na mesma rua
tenho preguiçado
a terceira fechadura foi colocada
as outras duas avariaram-se
as obras no interior do prédio vão avançando
acordam-me por volta das 8h com o barulho das materladas e berbequins
não sei bem o que se passa no país
a modorra não me larga

sexta-feira, julho 04, 2008

Ana Luísa Amaral

REVISITAÇÕES

Se eu como ele, o meu amor
tão anterior assim ao próprio amor,
o cajado e a pele por simbólica mão,
e o perfume que em mim,
então,

talvez eu te fizesse
sentir sem que o soubesse,
ao certo,
a chamamento à noite, falar
muito de noite e nela adormecer.
Longuíssima e final. Mas nova sempre.
Reencarnando os tempos e as datas.

De memórias tão curtas. E do fim
mais final do esquecimento.
Ter encontrado há pouco coisa dada
há quantos anos? Trinta?
«Não te esqueças de mim.».


de Às Vezes o Paraíso

Ana Luísa Amaral
Anos 90 e agora
Uma Antologia da Nova Poesia Portuguesa
edições quasi

jorge melícias

Levantar-me de encontro às hélices,
ter na voz ímanes e facas radiais.

O nome ascende à garganta
como uma dança fechada,
é o lume correndo entre a limalha,

um clarão nas virilhas do relâmpago.

jorge melícias
de A Luz nos Pulmões
2000

glicínias

terça-feira, julho 01, 2008




You Are Pretty Charming



While you're not a natural charmer, you can be charming when you want to be.

And lucky for those around you, you usually feel like turning on the charm.



You project a happy, calm image - even when you're feeling the exact opposite.

You make people feel great about being around you... though you're not always up for putting in the effort.