arranjei uma colcha
de malmequeres
uns brancos e amarelos
outros amarelos e brancos
além do verde serrilhado
das folhas
e do verde aquoso
do forte caule
sobre a colcha
deixei
cair a sombra
a sombra desta que
sou
à espera da sombra
daquele que
és
m.f.s.
manuel alegre / lusíada exilado
-
Nem batalhas nem paz: obscura guerra.
Dói-me um país neste país que levo.
Sou este povo que a si mesmo se desterra
meu nome são três sílabas de trevo.
...
Há 20 horas
1 comentário:
Gostei em especial de:
"a sombra desta que
sou
à espera da sombra
daquele que
és"
Jogo de sombras, digo eu...
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