arranjei uma colcha
de malmequeres
uns brancos e amarelos
outros amarelos e brancos
além do verde serrilhado
das folhas
e do verde aquoso
do forte caule
sobre a colcha
deixei
cair a sombra
a sombra desta que
sou
à espera da sombra
daquele que
és
m.f.s.
emanuel jorge botelho / claro/escuro
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faço o quê com a amargura?
guardo-a no bolso,
ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago?
talvez o mar me salve, ou me converta,
talvez a terra seja o ...
Há 9 horas
1 comentário:
Gostei em especial de:
"a sombra desta que
sou
à espera da sombra
daquele que
és"
Jogo de sombras, digo eu...
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