quarta-feira, julho 30, 2014

escrito

meu querido camponês deixa-me ver o que tu vês / empresta-me o teu olhar que adivinha o desdobrar das pétalas os mais esquivos pássaros nas altas copas o atarefado labor do insecto / meu camponês das paisagens oníricas as tuas mãos compõem na clareza da atmosfera o murmúrio das águas o trote sonoro das ondas as veredas aéreas dos falcões / aqui te espero entre os caules das ervas que me embalam ao som do vento que as estremece / ffg

1 comentário:

Graça Pires disse...

Muito bela esta mensagem a um camponês, a mostrar toda a sensibilidade que tens em relação à Natureza.
Um beijo.