Há as planícies com ervas rasteiras
trigos
de vez em quando
árvores que choram sozinhas
girassóis
nuvens no horizonte azul
Cegonhas
Há o rasgão das estradas negras
Os açudes calados
Libélulas iridiscentes
Em valsas silenciosas
Ruínas que já foram habitadas
Quando o macadame era calcado
pelas rodas de carroças e
patas de mulas
há o extinto cantar de vozes
em uníssono
casas brancas
largas chaminés
degraus nas portas rasteiras
e o surdo ruir dos sonhos
ffg
paulo campos dos reis / a empregada do café
-
A empregada disse olá
acordando-me da distância.
Com a condescendência justa
para quem, como eu
ocupou a mesa
para não beber café.
O que deseja, d...
Há 15 horas





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