Deambulas pela noite
como cão ao abandono
enquanto num alto andar
um homem cercado
quer dormir e ficar acordado
Nem só os cães esgravatam
homens procuram batatas
Vestida de noite a morte passeia
entre automóveis vazios
as órbitas espreitam nas janelas apagadas
e vem com passos de ladrão
ou sátiro
António Borges Coelho
Nocturno
Ao Rés da Terra
Caminho
Da Poesia
2002
eugénio de andrade / as mãos e os frutos
-
IX Madrigal
Tu já tinhas um nome, e eu não sei
se eras fonte ou brisa ou mar ou flor.
Nos meus versos chamar-te-ei amor.
*eugénio de andrade*
*...
Há 1 dia
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