estamos a meio de março e é uma tortura estar em casa com o barulho que fazem nas obras do jardim
e o cheiro a gasóleo...
está previsto o fim deste inferno lá para maio, neste sítio
mas vão continuar nos vizinhos até junho ou julho
trabalham até no sábado
e os das outras obras lá mais para trás até ao domingo trabalham
não devem pertencer a nenhuma das religiões do livro
não é possível estar a sair todos os dias
torna-se cansativo
coloco umas plasticinas nos ouvidos e uns auscultadores
mas a plasticina pôs-me mais surda do ouvido direito porque empurrei demasiado
ando cansadíssima
o tsunami não chegou cá
os infelizes japoneses têm passado por tragédias excessivas
é um sofrimento inimaginável
no museu virtual staachi no facebook tenho um ou dois fãs dos meus trabalhos eheheh
uma multidão
tenho trabalhado muito com o scanner e pouco com a fotografia
o meu genro está com a gripe destas bandas
fica muito desanimado
segui tanto quanto possível a marcha dos desesperados
se estivesse aí também ia
agora querem surripiar mais dinheiro aos reformados
acho bem que o tirem aos reformados ricos
agora aos da classe média não!
razospartam
devia haver um tornado que levasse a malta dos poderes, todos os poderes
pelos ares fora até marte
não, marte é ainda muito perto
deviam ir parar à mancha de júpiter
ai que estou triste
ai
isto vai passar
emanuel jorge botelho / claro/escuro
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faço o quê com a amargura?
guardo-a no bolso,
ou ponho sobre ela o peso de um dia aziago?
talvez o mar me salve, ou me converta,
talvez a terra seja o ...
Há 9 horas
1 comentário:
a marcha foi mesmo um deslumbramento: uma nova alegria, um novo desejo, de novo a conversa fácil entre desconhecidos.
Foi retemperador.
O problema são as alternativas que, pelo menos por enquanto, não se descortinam. Ainda estamos na fase do tudo quanto se ouve e se vê é antigo.
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