lento amor impresso num mata-borrão antiquado
a tua mancha cresce em direcção à porta do purgatório
sobe pela cadeira esquelética que barra a saída das borboletas
poisadas em malmequeres juvenis
e lento ainda o amor-mancha desvanece-se
nas palmas das mãos
nas solas dos pés eremitas
nas costelas esculpidas dos atletas
mortos à chegada
mfs
fernando assis pacheco / cuidar dos vivos
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Como as ordens de Sebastião José
de Carvalho e Melo no terramoto
«cuidar dos vivos, enterrar os mortos»,
digo deste amor que tive
pior que terra sacudi...
Há 1 dia
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