lento amor impresso num mata-borrão antiquado
a tua mancha cresce em direcção à porta do purgatório
sobe pela cadeira esquelética que barra a saída das borboletas
poisadas em malmequeres juvenis
e lento ainda o amor-mancha desvanece-se
nas palmas das mãos
nas solas dos pés eremitas
nas costelas esculpidas dos atletas
mortos à chegada
mfs
ana hatherly / tipo h
-
I O PÉ NA CABEÇA
II O INTERREGNO
I
e estava na praia vejo aquele
formoso rapaz correndo admirável
depois correndo como um pássaro
sobre a água asas...
Há 22 horas
Sem comentários:
Enviar um comentário